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Quadros

Scliar. "Cantoras", gravura 1942, mede 33 x 24 cm. Carlos Scliar (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1920 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo, roteirista, designer gráfico. Tem aulas durante alguns meses com o pintor austríaco Gustav Epstein, em 1934. Em 1939, viaja a São Paulo e Rio de Janeiro, onde entra em contato como o pintor Cândido Portinari (1903-1962). Em 1940, transfere-se para São Paulo, cidade em que realiza sua primeira exposição individual. Liga-se ao grupo Família Artística Paulista, com o qual participa da Divisão Moderna do 46º Salão Nacional de Belas Artes.Em 1943, é convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para servir na Segunda Guerra Mundial. De volta ao Brasil, atua em movimentos contra a ditadura Vargas, iniciando um período de intensa participação política. Em 1947, em Paris, publica o álbum de linoleogravuras Les Chemins de la Faim, com ilustrações que integram a edição francesa do romance Seara Vermelha (1946), do escritor Jorge Amado (1912-2001). Retorna ao Brasil em 1950, instalando-se em Porto Alegre, onde permanece por cinco anos, e participa da fundação do Clube da Gravura de Porto Alegre.Entre 1956 e 1957, colabora com trabalhos gráficos para a peça teatral Orfeu da Conceição, do poeta Vinícius de Moraes (1913-1980), que estreia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 25 e setembro de 1956. Também faz trabalhos para o filme Rio Zona Norte (1957), do diretor Nelson Pereira dos Santos (1928). Ainda no final da década de 1950, entre março de 1959 e julho de 1960, Scliar dirige o Departamento de Arte da revista Senhor, publicada no Rio de Janeiro. Ao lado do pintor, desenhista e gravador Glauco Rodrigues (1929-2004), que assume a diretoria artística da revista a partir de agosto de 1960. Na revista, Scliar é responsável pela idealização de um projeto gráfico inovador. Nele, as soluções visuais conciliam a singularidade das matérias à identidade da revista, e representam um marco no processo de modernização do design gráfico em curso no país.Em 1966, Scliar realiza seu primeiro painel para local público, no edifício sede do Banco Aliança, projetado pelo arquiteto Lucio Costa (1902-1998) na Praça Pio X, Rio de Janeiro. Em 1969, é publicado o Caderno de Guerra de Carlos Scliar, com os desenhos produzidos pelo artista durante a campanha da FEB, na Itália. No ano seguinte, ocorre a segunda retrospectiva do autor, com mais de oitocentas obras, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

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Tipo: Quadros

Scliar. "Cantoras", gravura 1942, mede 33 x 24 cm. Carlos Scliar (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1920 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo, roteirista, designer gráfico. Tem aulas durante alguns meses com o pintor austríaco Gustav Epstein, em 1934. Em 1939, viaja a São Paulo e Rio de Janeiro, onde entra em contato como o pintor Cândido Portinari (1903-1962). Em 1940, transfere-se para São Paulo, cidade em que realiza sua primeira exposição individual. Liga-se ao grupo Família Artística Paulista, com o qual participa da Divisão Moderna do 46º Salão Nacional de Belas Artes.Em 1943, é convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para servir na Segunda Guerra Mundial. De volta ao Brasil, atua em movimentos contra a ditadura Vargas, iniciando um período de intensa participação política. Em 1947, em Paris, publica o álbum de linoleogravuras Les Chemins de la Faim, com ilustrações que integram a edição francesa do romance Seara Vermelha (1946), do escritor Jorge Amado (1912-2001). Retorna ao Brasil em 1950, instalando-se em Porto Alegre, onde permanece por cinco anos, e participa da fundação do Clube da Gravura de Porto Alegre.Entre 1956 e 1957, colabora com trabalhos gráficos para a peça teatral Orfeu da Conceição, do poeta Vinícius de Moraes (1913-1980), que estreia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 25 e setembro de 1956. Também faz trabalhos para o filme Rio Zona Norte (1957), do diretor Nelson Pereira dos Santos (1928). Ainda no final da década de 1950, entre março de 1959 e julho de 1960, Scliar dirige o Departamento de Arte da revista Senhor, publicada no Rio de Janeiro. Ao lado do pintor, desenhista e gravador Glauco Rodrigues (1929-2004), que assume a diretoria artística da revista a partir de agosto de 1960. Na revista, Scliar é responsável pela idealização de um projeto gráfico inovador. Nele, as soluções visuais conciliam a singularidade das matérias à identidade da revista, e representam um marco no processo de modernização do design gráfico em curso no país.Em 1966, Scliar realiza seu primeiro painel para local público, no edifício sede do Banco Aliança, projetado pelo arquiteto Lucio Costa (1902-1998) na Praça Pio X, Rio de Janeiro. Em 1969, é publicado o Caderno de Guerra de Carlos Scliar, com os desenhos produzidos pelo artista durante a campanha da FEB, na Itália. No ano seguinte, ocorre a segunda retrospectiva do autor, com mais de oitocentas obras, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

Informações

Lance

Termos e Condições
Condições de Pagamento
Frete e Envio
  • TERMOS E CONDIÇÕES

    1ª As peças que compõem o presente LEILÃO, foram cuidadosamente espertizadas pelos organizadores que, solidários com os proprietários das mesmas, se responsabilizam por suas descrições.

    2ª Em caso eventual de engano na espertizagem de peças, comprovado por peritos idôneos, e mediante laudo assinado, ficará desfeita a venda, desde que a reclamação seja feita em até 5 dias após o término do leilão. Findo o prazo, não será mais admitidas quaisquer reclamação, considerando-se definitiva a venda.

    3ª As peças estrangeiras serão sempre vendidos como Atribuídas.

    4ª O Leiloeiro não é proprietário dos lotes, mas o faz em nome de terceiros, que são responsáveis pela licitude e desembaraço dos mesmos.

    5ª Elaborou-se com esmero o catálogo, cujos lotes se acham descritos de modo objetivo. As peças serão vendidas NO ESTADO em que foram recebidas e expostas. Descrição de estado ou vícios decorrentes do uso será descrito dentro do possível, mas sem obrigação.Pelo que se solicita aos interessados ou seus peritos, prévio e detalhado exame até o dia do pregão. Depois da venda realizada não serão aceitas reclamações quanto ao estado das mesmas nem servirá de alegação para descumprir compromisso firmado.

    6ª Os leilões obedecem rigorosamente à ordem do catalogo.

    7ª Ofertas por escrito podem ser feitas antes dos leilões, ou autorizar a lançar em seu nome; o que será feito por funcionário autorizado.

    8ª O Leiloeiro colocará a titulo de CORTESIA, de forma gratuita e confidencial, serviço de arrematação pelo telefone e Internet, sem que isto o obrigue legalmente perante falhas de terceiros.

    8.1. LANCES PELA INTERNET: O arrematante poderá efetuar lances automáticos, de tal maneira que, se outro arrematante cobrir sua oferta, o sistema automaticamente gerará um novo lance para aquele arrematante, acrescido do incremento mínimo, até o limite máximo estabelecido pelo arrematante. Os lances automáticos ficarão registrados no sistema com a data em que forem feitos. Os lances ofertados são IRREVOGÁVEIS e IRRETRATÁVEIS. O arrematante é responsável por todos os lances feitos em seu nome, pelo que os lances não podem ser anulados e/ou cancelados em nenhuma hipótese. Em caso de empate entre arrematantes que efetivaram lances no mesmo lote e de mesmo valor, prevalecerá vencedor aquele que lançou primeiro (data e hora do registro do lance no site), devendo ser considerado inclusive que o lance automático fica registrado na data em que foi feito. Para desempate, o lance automático prevalecerá sobre o lance manual.

    9ª O Leiloeiro se reserva o direito de não aceitar lances de licitante com obrigações pendentes.

    10ª Adquiridas as peças e assinado pelo arrematante o compromisso de compra, NÃO MAIS SERÃO ADMITIDAS DESISTÊNCIAS sob qualquer alegação.

    11ª O arremate será sempre em moeda nacional. A progressão dos lances, nunca inferior a 5% do anterior, e sempre em múltiplo de dez. Outro procedimento será sempre por licença do Leiloeiro; o que não cria novação

    12ª Em caso de litígio prevalece a palavra do Leiloeiro.

    13ª As peças adquiridas deverão ser pagas IMPRETERIVELMENTE em até 72 horas após o término do leilão, e serão acrescidas da comissão do Leiloeiro, (5%). Não sendo obedecido o prazo previsto, o Leiloeiro poderá dar por desfeita a venda e, por via de EXECUÇÃO JUDICIAL, cobrar sua comissão e a dos organizadores.

    14ª. As despesas com as remessas dos lotes adquiridos, caso estes não possam ser retirados, serão de inteira responsabilidade dos arrematantes. O cálculo de frete, serviços de embalagem e despacho das mercadorias deverão ser considerados como Cortesia e serão efetuados pelas Galerias e/ou Organizadores mediante prévia indicação da empresa responsável pelo transporte e respectivo pagamento dos custos de envio. 

    15ª O descumprimento destas condições pelo arrematante resultará na impossibilidade do mesmo alegar qualquer fim de direito, ficando eleito o foro do estado de São Paulo; Comarca da Capital, para dirimir qualquer incidente alusivo à arrematação.

  • CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

    A vista com acréscimo da taxa do leiloeiro de 5%.
    Através de depósito ou transferência bancária em conta a ser enviada por e-mail após o último dia do leilão.
    Não aceitamos cartões de crédito.

  • FRETE E ENVIO

    As despesas com retirada e remessa dos lotes, são de responsabilidade dos arrematantes.

    Peças grandes e ou delicadas terão que ser enviadas por transportadora que deverá ser contratada pelo arrematante
    Veja nas Condições de Venda do Leilão.
    Despachamos para todos os estados.